Metodologia de dimensionamento de plantas fotovoltaicas flutuantes em lagos urbanos e reservatórios

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Breno Bezerra Freitas
Caio Ramos de Menezes
Cinthya Martins Felix
Daniel Rebouças Jaguaribe
Dionízio Porfirio de Assis
Francisco Elmo Lima Uchoa Filho
Gabriel Henrique Mesquita Pinheiro
João Paulo Dias Liberato
Karol Damasceno Cysne
Kennedy Romualdo Guedes Coimbra
Marcelo Rocha Braga
Otacilio José de Macedo Nunes
Paulo Cesar Marques de Carvalho

Resumo

Os sistemas fotovoltaicos flutuantes (FVF) em espelhos d’água tem sido cada vez mais utilizadas nos últimos anos. O uso de plantas FVF oferece vantagens, como a instalação em superfícies que normalmente não seriam utilizadas para a produção de eletricidade de forma convencional. Além disso, a evaporação da água pode ser reduzida e a eficiência da conversão FV aumenta devido ao arrefecimento dos módulos. Assim, no presente artigo é analisada a utilização de plantas FVF a nível global e proposta uma metodologia de dimensionamento de centrais FVF em lagos e reservatórios urbanos. Como aplicação da metodologia proposta são selecionados corpos d'água adequados na cidade de Fortaleza, considerando as restrições ambientais e regulatórias associadas; sequencialmente, é avaliada a geração esperada com o uso de módulos de 330 Wp, gerando anualmente 65,4 GWh; esta produção significa 1,4% do consumo anual de eletricidade da cidade em 2021 e 496,7% do consumo das escolas do município em 2023.

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