Blecautes em reatores nucleares refrigerados a água: 2A e 4A gerações
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Com o acidente de Fukushima, em 2011, e as pressões social e política contra a energia nuclear em diversos países, projetos com maior segurança potencial se tornaram importantes para responder a uma das maiores preocupações acerca dessa fonte de energia. Assim, o presente artigo procura estabelecer uma comparação entre os reatores mais comuns no mundo, hoje, os refrigerados a água, e o equivalente mais avançado em desenvolvimento, o SCWR (Supercritical Water Reactor), da geração IV, através de uma pesquisa bibliográfica. Um blecaute na estação, por afetar a parte elétrica da usina, tem a maior probabilidade de anular as redundâncias de um reator da Geração II, e é este o foco do artigo. Estudos mostram que a intervenção humana ainda se faz necessária. A simplificação do projeto e uso de tecnologias desenvolvidas nos reatores da Geração III/III+ são as vantagens que o SCWR tem em termos de segurança, caso as lacunas de conhecimento acerca das interações da água supercrítica com os diversos componentes do reator sejam preenchidas. Estudos simplificados atestam a segurança do reator, porém os projetos requerem maturação e estudos mais completos.