Margem Equatorial brasileira: desafios postos sobre a mesa

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Gisela Aquino Pires do Rio

Resumo

Considerando as incertezas no cenário internacional sobre dificuldades de rotas tecnológicas alternativas ao uso de combustíveis fósseis, aos preços relativos da produção de energias verdes, à pressão sobre uso da terra, etc., este artigo assume a transição energética como processo geográfico que envolve mudanças de natureza econômica, social, técnica e ambiental e a produção de novas territorialidades. A noção de transição energética é empregada como grade analítica para descrever transformações na matriz energética. Como processo geográfico, tais mudanças podem ser analisadas em diferentes escalas. Este artigo discute os caminhos de uma transição energética e para a sustentabilidade, mobilizando as noções de fronteira energética e hub energético. A Margem Equatorial brasileira, base empírica da discussão, exemplifica a emergência de novas territorialidades e como as transições são dependentes de arranjos institucionais, portanto, relacionadas à gestão do território.

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