Avaliação da compensação mútua de geração entre uma pequena central hidrelétrica e um gerador fotovoltaico

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Rafael Deléo Oliveira

Resumo

O objetivo deste artigo foi analisar os efeitos da compensação mútua de geração durante a operação conjunta entre uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) e um Gerador Fotovoltaico (GFV). As simulações indicam que pode existir complementariedade no tempo entre as gerações fotovoltaica e hidráulica. A complementariedade pode ser positiva ou negativa. A complementariedade positiva ocorre quando a quantidade de energia gerada pela operação conjunta entre os geradores é maior do que a quantidade de energia gerada pelos geradores de forma independente. Já a complementariedade negativa ocorre quando a quantidade de energia gerada pela operação conjunta dos geradores é menor do que a quantidade de energia gerada pelos geradores de forma independente. Ainda, as análises indicam que, para existir complementariedade positiva, a potência do GFV deve corresponder a um percentual da potência do gerador hidrelétrico. No caso estudado, a potência do GFV deve ser igual ou maior do que 30% da potência das turbinas da PCH (potência das turbinas: 15.000 kW). E, apesar do estudo ter utilizado dados de municípios localizados em regiões geográficas do estado de São Paulo, as análises podem ser generalizadas e aplicadas para avaliação de casos em outras regiões brasileiras mesmo que apresentem diferentes condições ambientais e climáticas.

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