O potencial e a viabilidade econômica da geração de excedentes de energia a partir do bagaço de cana-de-açúcar

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Roberto de Moura Campos

Resumo

Anteriormente à primeira crise do petróleo, de 1973, os produtos energéticos eram pouco valorizados. Em conseqüência, as usinas de açúcar então existentes (as destilarias de álcool destinavam-se somente a processar o mel residual da fabricação do açúcar) não demonstravam maior interesse em otimizar o aproveitamento energético do bagaço da cana-de-açúcar. Ao contrário, como a geração de possíveis excedentes de bagaço implicava custos adicionais para as usinas, devido à necessidade de sua remoção, buscava-se, deliberadamente, uma baixa eficiência de seu aproveitamento.

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