Análise da Aplicação da Etiquetagem de Eficiência Energética de Edificações em Empreendimentos Hoteleiros

Conteúdo do artigo principal

Myrthes Marcele Farias dos Santos
Luciana Hamada
Ricardo Wargas de Faria
Paulo Roberto Lopes do Nascimento

Resumo

A maioria das edificações brasileiras possui baixo desempenho energético, pois elas sempre receberam pouca (ou nenhuma) atenção quanto à eficiência energética. O intenso uso da energia elétrica com sistemas de climatização e iluminação para atendimento das condições de conforto dos ocupantes é um dos principais aspectos observados. Em 2009, perspectivas de mudanças nesse cenário surgiram por iniciativa do Governo Federal, que instituiu a regulamentação necessária para a etiquetagem de eficiência energética de edificações, ampliando o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), que até então abrangia somente máquinas e equipamentos. O objetivo deste artigo é analisar a aplicação da nova regulamentação de eficiência energética de edificações no segmento hoteleiro, no qual predominam as empresas de pequeno porte, buscando destacar as barreiras e as oportunidades que giram em torno da possibilidade de etiquetagem. Os hotéis têm sido alvo de grandes investimentos por serem os pilares da preparação do Brasil para receber os turistas durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Considerando a necessidade de desenvolvimento de metodologias específicas para os meios de hospedagem, atrelada à escassez de informações sobre o uso da energia em pequenas empresas, este artigo faz parte de uma série de pesquisas promovidas no âmbito do Convênio Sebrae/RJ – Procel. Como resultado, tem-se uma análise global da aplicação da etiquetagem do nível de eficiência energética em edificações hoteleiras, organizada em torno de duas perspectivas: do ambiente externo (oportunidades e ameaças) e do ambiente interno (forças e fraquezas).

Detalhes do Artigo

Seção
Artigos