Reestruturando as cadeias da química e da energia: A via metanol

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Ernesto Pires de Lima Neto
Edmar Luiz Fagundes de Almeida
José Vitor Bomtempo

Resumo

Novas arquiteturas das cadeias produtivas estabelecidas podem ser pensadas como formas de responder ao atual ambiente de incerteza. Este artigo explora a possibilidade de reestruturação das cadeias produtivas da indústria química e da energia em torno do metanol. A produção de metanol é flexível em relação à matéria prima: qualquer fonte carbonácea, fóssil ou renovável, pode ser convertida em gás de síntese e daí em metanol. Alguns novos usos como misturas combustíveis, DME, células a combustível e MTP têm grande potencial de crescimento. Além disso, a tecnologia de produção de metanol tem evoluído de forma notável nos últimos anos. O advento de mega-plantas propicia a redução do custo de produção e a utilização do metanol em aplicações energéticas de grande volume. O artigo sugere que o metanol se tornaria uma espécie de “gateway” tecnológico, tornando-se então o ponto focal de estruturação de um conjunto expressivo de cadeias produtivas. Entretanto, diversos obstáculos têm ainda que ser superados para a estruturação desse sistema complexo.

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